quarta-feira, 27 de abril de 2011

O FETO DO TEMPO - 2011 - All Bano Dias

No interno da pintura o feto mergulha no tempo sem pedir licença.

All Bano Dias

A Tempo e a Biologia

A natureza é notoriamente caracterizada por uma série de fenômenos cíclicos onde para muitos a hora certa é tudo: um urso precisa saber o momento certo de hibernar; uma árvore o instante certo de abrir seus botões ou caducar suas folhas. Para um sapo, o momento correto de lançar sua língua pode representar a diferença entre um belo almoço ou uma interminável espera por uma nova oportunidade, agora para o jantar. Um simples rebater de bola em um jogo de tênis requer uma considerável percepção de tempo a fim de que tudo se proceda de forma corretamente sincronizada.
Em vista da inerente necessidade de sincronismo entre os fenômenos biológicos não apenas com os fenômenos presentes no meio como também entre si - necessário ao bom funcionamento somático dos organismos vivos - não é em nada surpreendente que, embora não se consiga geralmente identificar um "órgão do tempo" nos seres vivos desenvolvidos, a evolução os tenha dotado - inclusive o homem - com mecanismos biológicos que os permitam cronometrar e registrar o tempo. No homem os cientistas já identificaram vários destes mecanismos, entre eles o cronômetro psicoativo ou relógio de intervalo, que nos permite literalmente cronometrar a passagem de segundos, minutos e até horas; o relógio circadiano, que sincroniza os processos somáticos, levando-os a um máximo e a um mínimo em ciclos de 24 horas e mesmo um relógio sazonal, o qual, segundo estudos, relaciona-se em muito com o relógio circadiano.

(Wikipédia)

Um Novo Calendário para um Novo Milênio

Com a aproximação do novo milênio, torna-se mais intensa a discussão sobre o “fim do mundo”. Este fato é citado por muitos profetas, em profecias antigas. O “fim do mundo” é uma má interpretação do que foi previsto por aqueles profetas. Na verdade eles estavam referindo-se ao “fim do tempo”, o fim do velho tempo de guerras, separações, desarmonias e medo.
O paradigma corrente embasa-se na utilização de um calendário absolutamente errado, que foi arbitrariamente criado pelo imperador romano Júlio César, em um esforço para dominar o mundo, fazendo com que as pessoas ficassem alheias ao Espírito, à Terra, à Natureza e a elas mesmas. Tal fato criou o paradigma atual de separação e medo. E o mesmo calendário foi reformulado, também de forma arbitrária, em 1582, pelo papa Gregório XIII, permanecendo com inúmeros erros.
Pode haver algum espanto ou dúvida com relação aos resultados infrutíferos que se tem observado, na busca da paz, no ambiente global do nosso planeta, cujo calendário foi projetado para conquistar o mundo? Claro que não, pois esse é o efeito da pretensão de tal conquista.

(Calendário da Paz)

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